segunda-feira, 21 de novembro de 2016

I Encontro de Libras do Litoral Norte



No sábado dia 12 de novembro aconteceu na FACOS o I Encontro de Libras do Litoral Norte. O evento contou com a participação comunidade surda, alunos, colegas e comunidade.
Nós pibidianas do curso de Pedagogia também fomos prestigiar o evento e aprender um pouco mais sobre a cultura surda.

Durante todo o dia ouvimos muitos relatos que emocionaram, e nos fazem refletir sobre esses sujeitos que muitas vezes sofrem preconceito ou são excluídos da sociedade por não terem seus direitos garantidos.



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

VII MOSTRA INTEGRADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - FACOS/2016

            
              
             VII MOSTRA INTEGRADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - FACOS


A VII Mostra Integrada de Iniciação Científica aconteceu na FACOS nos dias 24 e 25 de outubro.
Nos dois dias apresentei meu pôster da pesquisa bibliográfica que realizei em busca de indícios de não aprendizagem dos alunos.


"Quando alguns alunos não aprendem a ler e a escrever?”

E no segundo dia apresentei também uma comunicação oral do Projeto de Iniciação Cientifica da Facos, onde foi realizada uma pesquisa com a temática
”O fazer docente e o currículo: onde atuam e o que pensam as alunas egressas do curso de pedagogia da FACOS”.







Projeto Bom Dia Todas as Cores.


                                           Projeto Bom Dia Todas as Cores.

A turma foi dividida em quatro grupos com finalidade integrar os alunos dos diferentes níveis de escrita na proposta de elaboração frases. Os alunos identificaram sílabas, formaram palavras e criaram frases conforme os momentos seguintes:

1º momento: exposição do vídeo da história “Bom dia todas as cores” utilizando Data Show. Os alunos gostaram bastante do recurso utilizado, tanto que pediram para repetir o vídeo.
2º momento: os alunos conversaram sobre o que tinham entendido da história. 
3º momento: a turma foi dividida por grupos e cada grupo escolheu um balão. Após estourarem os balões eles se depararam com sílabas. Com estas silabas escreveram palavras, testando várias hipóteses de escrita.
4º momento: elaboraram frases com palavras e uma frase relacionada a história do vídeo. Essas frases foram registradas no caderno.
5º momento: leitura das frases elaboradas pelos alunos para socializar com os demais grupos.

6º momento: os alunos receberam o desenho do camaleão para colorir.

Os alunos do 2° ano que participaram desta proposta encontram-se em níveis diferentes de escrita. Por isso, pensando em uma interação foi planejada uma atividade em grupos mesclando alunos de diferentes níveis de escrita.
Os alunos do grupo amarelo levaram um pouco mais de tempo para conseguir elaborar as palavras e, consequentemente a frase. Eles apresentaram dúvidas e levantaram varias hipóteses para escrita das palavras até que conseguiram formar as palavras. Alguns alunos desse grupo estão no nível silábico alfabético. Escreveram palavras, faltando letras ou usando apenas uma letra para formar a sílaba. Eles criaram hipóteses para a escrita, dando conta do erro, um aluno do grupo percebeu a escrita de forma errada e fez a correção.
Os outros grupos tiveram mais facilidade para construir as palavras, grande parte dos alunos, encontram-se no nível de escrita alfabético e conseguem estabelecer coerência entre o som da palavra e das sílabas.
Uma aluna chamou atenção durante a atividade. Ela foi identificada no nível de escrita pré- silábico, apresentou muita dificuldade para reconhecer as letras e os sons correspondentes. Durante a atividade ela chorou e disse que não queria fazer, pois ela não sabia escrever frases “juntinhas”, foi preciso acalma-lá para que ela voltasse a fazer a atividade. Os colegas a ajudaram em todos os momentos para que ela ficasse integrada ao grupo.
O trabalho em grupos integrou alunos de diferentes níveis de escrita. Isso propiciou a cooperação entre eles, criaram hipóteses de escrita, pois com a ajuda do colega percebiam os próprios erros.
Ferreiro e Teberosky (1999), resalta importância das hipóteses de escrita criadas pelos alunos. Iniciam com hipóteses espontâneas, depois provisórias, até que se apropriam da escrita. As hipóteses podem ser baseadas em conhecimentos prévios ou assimilações, os níveis de escrita são um processo que todos os alunos passam até chegar ao sistema alfabético. A passagem por esses níveis de escrita, pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, e alfabético, indica o processo de construção do conhecimento de cada aluno. Esse processo acontece gradualmente, dependendo do aluno e das intervenções propostas pela professora. 













Pintura do  personagem principal da história.



Alguns cadernos com os registros das frases elaboradas pelos alunos.









Referência:
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999.